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  • Foto do escritorDra. Maithê

Diagnóstico precoce de diabetes garante eficiência no tratamento

Atualizado: 1 de abr.

Muitas vezes, quando os primeiros sintomas surgem, o diagnóstico já é considerado tardio.

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Enfrentamento da diabetes: bons hábitos alimentares, exercícios físicos e novos medicamentos

No Brasil, 13 milhões de pessoas sofrem de diabetes. No mundo, 400 milhões têm o distúrbio. Hoje, o maior problema enfrentado pelos pacientes é o diagnóstico tardio da doença, que pode prejudicar o tratamento.

Assim, recomenda-se que as pessoas façam exames laboratoriais anualmente, para que possam reagir a tempo, em caso de resultado positivo. A diabetes não tratada pode provocar lesões nos olhos, rins, coração, nervos e membros inferiores, além de complicações respiratórias.

Há muitos anos se sabe que a doença se caracteriza pelo excesso de glicose no sangue decorrente de uma redução ou deficiência na produção de insulina pelo pâncreas.

Mas o número de causas foi ampliado de forma significativa a partir de 2004, por conta da divulgação de um estudo denominado Octeto de De Fronzo. O trabalho demonstrou que o distúrbio também pode estar relacionado com o intestino, rim, fígado, cérebro e até mesmo com células de gordura.

Existem várias formas de enfrentar a diabetes, começando pela mudança de hábitos alimentares e com a prática de exercícios físicos. Com relação a medicamentos, hoje existem novas opções que atuam na produção e captação de glicose no corpo, permitindo um trabalho mais abrangente e que chega a evitar a insulinoperapia.

O diagnóstico da diabetes começa com o exame de sangue que mede a glicemia. Uma vez que haja alteração, o paciente é aconselhado a fazer a curva glicêmica, que é um procedimento em que a glicemia é analisada em jejum e após a ingestão de líquido açucarado. Os resultados em geral são assim interpretados:


Exame de sangue

Taxa menor que 99 mg / dl: não é diabetes;

Taxa entre 100 e 140: glicemia de jejum alterada – deve fazer curva glicêmica.

Curva glicêmica


Taxa entre 140 a 199: pré-diabetes;

Taxa acima de 200: diabetes.











Mitos e verdades

1. Diabetes sempre causa sintoma

Mito – No início, a diabetes é silenciosa. Muitas vezes, quando os primeiros sintomas surgem, o diagnóstico já é considerado tardio, isto é, a doença já teria produzido consequências para o organismo e lesado células beta pancreáticas. Por isso, é preciso não descuidar do exame anual. Quanto aos sintomas, estes são os principais: hálito cetônico, desmaio, excesso de urina, muita vontade de beber água e perda de peso.

2. A causa da diabetes é o excesso de doces.

Mito – A diabetes tipo 1, por exemplo, é uma doença autoimune, em que os anticorpos atacam o pâncreas, independentemente da alimentação. Mas é verdade que o excesso de açúcar pode contribuir com o surgimento da diabetes tipo 2, que é mais prevalente e está também relacionada com a falta de exercícios físicos, ingestão de carboidratos refinados e outras causas.


3. Pessoas magras também podem ter diabetes.

Verdade – As pessoas podem desenvolver diabetes independentemente do peso e da idade. Em especial, cerca de 15% dos adultos magros têm um tipo de diabetes que se chama LADA : sigla em inglês para Diabetes Autoimune Latente do Adulto. Nessa forma da doença, anticorpos do organismo destroem as células beta, que são responsáveis pela produção de insulina.


4. O pré-diabético pode ser considerado diabético.

Verdade – Quando se faz um diagnóstico de pré-diabetes, mais de 52% das células beta-pancreáticas - que produzem insulina - já foram definitivamente lesadas.





Perguntas do publico

1 – Qual é o melhor adoçante para quem tem diabetes?

O ideal é não utilizar qualquer tipo de açúcar. Mas, para quem não consegue abrir mão do adoçante, o xilitol é o mais indicado, pois é uma opção natural. Entre os industrializados, a preferência é pela sucralose.

2 – Meu exame diz que minha glicose está alta. Isso significa que estou diabética?

É preciso confirmar, pois alguns fatores podem interferir no resultado do exame, tais como períodos de estresse e remédios. A confirmação pode ser obtida pelo exame de Hemoglobina Glicada, que mostra a média do açúcar no sangue nos últimos três meses.

3 - Tive diabetes gestacional, mas nunca mais a glicemia subiu. Por que isso aconteceu?

A diabetes gestacional acontece em função de uma sobrecarga no organismo, ocasionada por hormônios e aumento de peso. Cerca de 70% dessas pacientes não desenvolvem a diabetes. Mas todas precisam se precaver, pois a doença revela predisposição para a diabetes tipo 2.






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Whatsapp Dra. Maithê: (11) 94542-8600


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