
Muitos estão fazendo dietas e exercícios físicos para emagrecer e, no entanto, estão insatisfeitos com os resultados.
Antes de tudo, essas pessoas precisam ter bem claro o que estão buscando, pois as principais conquistas não estão no peso indicado na balança e sim nas medidas, já que, ao longo do processo, é possível estar apenas perdendo líquido e não gordura.
Nas ocasiões em que parece impossível emagrecer, não é apenas o tipo de dieta que precisa ser avaliado, mas também fatores como herança genética, alterações hormonais e problemas emocionais, entre outros.
Assim, para obter os resultados almejados, é necessário, entre outras providências, buscar o diagnóstico correto e ajustar a estratégia, reavaliando a dieta, o programa de exercícios e o tratamento com remédios durante a jornada.

Mitos e verdades
1. Pessoas com herança genética para obesidade não conseguem emagrecer.

Mito – Estudos mostram que existem em torno de 201 genes envolvidos em obesidade e ainda que 60% do peso do corpo está relacionado com a genética. Por isso, a influência dos genes é grande, mas não chega a ser determinante, se algumas providências forem tomadas.
2. A dificuldade para emagrecer pode também ter causas hormonais e emocionais

Verdade – No campo hormonal, os problemas com o emagrecimento podem estar sendo causados com desequilíbrios ligados ao estresse, fatores de ordem sexual, insônia, diabetes, ansiedade, doença na tireoide, etc. Pelo viés emocional, observa-se que pessoas tristes, depressivas e ansiosas podem enfrentar mais dificuldade para manter a disciplina da dieta.
3. Alimentos diet ou light são indispensáveis na dieta.

Mito – Para fazer uma dieta, não é necessário recorrer a produtos light – que, em geral, têm custos mais altos. Basta focar em verduras, legumes e proteínas. A proposito, muitos confundem diet e light. Para facilitar a diferenciação, basta lembrar que o “d”, de diet, lembra diabetes e, por isso, não deve conter açúcar. Já o light, embora seja um alimento de baixa caloria, não é para diabético, pois pode conter açúcar.
4. Anticoncepcional influencia o emagrecimento

Verdade – A pílula com estrógeno pode atrapalhar o emagrecimento porque aumenta a retenção hídrica nas mulheres. Por isso, já estão disponíveis novos anticoncepcionais com carga mais baixa de estrógeno, pois evitam ganho de peso. Existem ainda alternativas como pílulas com progesterona e DIUs de cobre (com e sem hormônio). Vale a pena conversar com o ginecologista a respeito.
5. Dietas líquidas ajudam a diminuir o volume do estômago

Mito – Pelo contrário. O líquido prejudica a recepção da sensação de saciedade enviada ao cérebro quando o bolo alimentar chega ao intestino delgado. Isso pode fazer com que a pessoa continue comendo além do necessário até dilatar o estômago. As dietas líquidas, contudo, podem ser interessantes para quem bebeu muito no fim de semana ou comeu de forma errada, pois elas ajudam a eliminar as toxinas alimentares.
6. Malhar com roupas pretas e apertadas ajuda na perda de peso.

Mito – Roupas pretas e apertadas aumentam a termogênese, mas não a ponto da pessoa gastar calorias das células de gordura. Esse tipo de exercício vai apenas aumentar a desidratação do organismo.
7. Exercícios em jejum ajudam a emagrecer mais rápido.

Verdade – Em geral, nos primeiros 15 a 20 minutos da atividade física, a pessoa gasta a energia que se encontra na corrente sanguínea, o glicogênio. Depois disso, o corpo busca as gorduras armazenadas nas células. Assim, se a pessoa estiver em jejum, o estoque de gordura vai ser acessado mais rápido. Por outro lado, quem faz exercícios em jejum deve optar por uma frequência baixa. Se a frequência for alta, pode haver perda muscular e isso não é bom, já que a massa muscular acelera o metabolismo.
8. Para emagrecer, além de cortar o açúcar, deve-se reduzir o sal.

Verdade - pois o sal incha e pode aumentar a pressão arterial. O limite de sódio permitido por dia é 2,3 g - o equivalente a uma colher de sal. Para quem é hipertenso ou tem insuficiência cardíaca, o limite diário fica em torno de 1 g. É preciso observar que o sal rosa tem menos sódio em relação ao branco. Cada grama de sal rosa tem 0,3 g de sódio contra 0,4 g do branco.
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