
Os 7 pecados capitais foram definidos como luxúria, gula, avareza, ira, inveja, orgulho e preguiça. São comportamentos largamente reconhecidos como falha de caráter.
No entanto, tal como um só músico desafinado pode impactar a canção da orquestra, um só hormônio em desequilíbrio pode influenciar o comportamento de uma pessoa.
Por isso, uma pessoa acometida por um dos 7 pecados capitais pode também contar com a orientação de um médico endocrinologista no momento de tratar o problema.
Veja alguns aspectos importantes sobre a relação dos hormônios com cada um dos pecados capitais:

Luxúria
O pecado capital da luxúria está relacionado principalmente com o descontrole da sexualidade.
É quando a pessoa passa a ter um comportamento sexual exagerado e às vezes promíscuo.
Nesses casos, o tratamento com o médico endocrinologista pode contribuir com um maior equilíbrio, ao proporcionar no organismo a dosagem correta de hormônios sexuais como progesterona, estrógeno e testosterona.

Ira
A ira caracteriza o comportamento repleto de fúria, que é detonado quando alguém se sente contrariado.
Essa forma de reação pode estar sendo influenciada por hormônios como o cortisol e as catecolaminas, que são produzidos na glândula adrenal.
O tratamento com base nesses dois hormônios pode ajudar o paciente a superar a ira e, por conseguinte, melhorar os relacionamentos na vida pessoal e profissional.

Inveja
Esse pecado capital em geral acontece quando uma pessoa sente desgosto pela prosperidade de outra.
A inveja pode estar sendo influenciada por um nível baixo de serotonina, que é o hormônio da felicidade e ainda por um desequilíbrio da ocitosina, que é o hormônio do amor.
O cortisol em doses alteradas também pode contribuir para a pessoa ficar cansada, irritada e pessimista.
Assim, um tratamento com base nesses hormônios pode ajudar a pessoa a se livrar desse comportamento tão negativo.

Preguiça
A preguiça pode ser descrita como um estado de prostração, moleza e desânimo, que leva a pessoa a ter aversão ao trabalho.
Este é um estado que pode estar sendo influenciado por diferentes formas de alteração hormonal, tal como a baixa atividade da tireoide.
Outro exemplo é o excesso de cortisol, que pode gerar fadiga crônica – fenômeno que pode ser descrito como Síndrome de Cushing.
Já a prolactina e a insulina em excesso também podem engordar e aumentar o sono.
Por outro lado, uma possível baixa de testosterona constitui outro quadro que reduz a disposição no dia a dia.
Assim, uma investigação a respeito desses possíveis desequilíbrios, seguida de um tratamento eficaz, pode contribuir com a superação da tão nociva preguiça.

Gula
O ato de comer em excesso representa o pecado capital do século. No Brasil, 68% da população está obesa.
Diferentes hormônios estão envolvidos no processo da gula. Depois que você come, por exemplo, entram em ação a leptina, o GLP-1 e PYY, que têm o propósito de provocar saciedade.
Após um novo período sem comer, a resistina bloqueia a ação da leptina. Ao mesmo tempo, a grelina começa a aumentar, a fim de provocar a fome, indicando para o cérebro que o organismo precisa de energia e, portanto, de mais comida.
Paralelamente, quando o organismo está com excesso de gordura, a adiponectina também pode aumentar, para provocar sensação de saciedade.
Assim, qualquer desequilíbrio na dosagem desses e outros hormônios pode induzir uma pessoa à gula. Além disso, uma possível Síndrome de Prader Willi pode estar impedindo que uma pessoa sinta saciedade quando está comendo.

Avareza
A avareza em geral acontece quando uma pessoa acha que os bens materiais são mais importantes do que a família, o crescimento espiritual e o afeto.
Esse comportamento pode estar relacionado com a baixa dosagem de serotonina e da endorfina, que são os hormônios do prazer.
Entre outras soluções, a atividade física pode ajudar a aumentar esses hormônios e, assim, promover a satisfação e o sentimento do dever cumprido.

Orgulho
A pessoa orgulhosa, em geral, se acha melhor do que todas as outras nas mais diversas situações.
Em suas relações, tende a menosprezar os demais e, com isso, deixa de praticar atos de caridade e humildade.
Assim, por se considerar o máximo, ela para de estudar e deixa de se desenvolver, gerando vários prejuízos para si.
O esforço para superar este quadro pode ser auxiliado com o tratamento dos neurotransmissores, tais como a dopamina, a gaba e o glutamato. O objetivo é melhorar o envio e a recepção de informações entre os neurônios e as demais células do organismo.
Terapias do tipo cognitivo comportamental também podem aumentar a presença dos neurotransmissores no cérebro.
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