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  • Foto do escritorDra. Maithê

Doenças tratadas no intestino variam da acne à obesidade

Atualizado: 1 de abr.

Disbiose está ainda relacionada com doenças como flatulência, refluxo, fraqueza, queda de cabelo, candidíase de repetição, Parkinson e outras.


Os micro-organismos nocivos combatem os úteis e muitas vezes liberam toxinas para a corrente sanguínea

A qualidade de nossa saúde depende, em grande parte, do bom funcionamento do intestino, onde se encontra a microbiota intestinal – termo criado para identificar a população de micro-organismos que habita o local. São trilhões de bactérias, vírus e fungos que trabalham para facilitar a absorção dos nutrientes, manter a integridade da mucosa e controlar a proliferação de organismos que podem provocar doenças.


O desequilíbrio na quantidade de micro-organismos bons e ruins para a saúde dentro da microbiota intestinal é denominado disbiose. Essa doença, muito comum entre os brasileiros, pode provocar inúmeros sintomas como constipação, diarreia, gases, flatulência, refluxo, fraqueza, queda de cabelo, prurido na pele, acne e candidíase de repetição. Além disso, vários estudos relacionam a disbiose com esclerose múltipla, tireoidite de Hashimoto, Parkinson e obesidade.


Vários fatores são responsáveis pelo aumento dos micro-organismos nocivos para o intestino: antibióticos, anti-inflamatórios, procedimentos cirúrgicos, maus hábitos alimentares, bebidas alcoólicas, processos infecciosos e outros.


Nas ocorrências de disbiose observa-se que os micro-organismos nocivos combatem os que são considerados úteis e, além disso, muitas vezes liberam toxinas que entram na corrente sanguínea. Esse processo torna o organismo suscetível a processos inflamatórios, sobrecarga do sistema imunológico e doenças autoimunes.


Vários estudos foram desenvolvidos ao longo dos últimos anos com o objetivo estabelecer tratamentos para melhorar a microbiota intestinal em pacientes com sintomas da disbiose. Um deles é o transplante de fezes de uma pessoa com microbiota normal para outra, com a doença – técnica inicialmente utilizada para o tratamento da bactéria Clostridium Difficile.

Perguntas


1 – Qual exame pode diagnosticar a disbiose?

O diagnóstico da disbiose é feito através do acompanhamento de alterações nas fezes, com base em exames clínicos e no histórico do paciente. De acordo com a gravidade do caso, pode ser feito o aspirado jejunal, que é uma espécie de endoscopia prolongada até o intestino delgado para investigar os tipos de bactéria que agem no local. Além disso, exames de sensibilidade alimentar são importantes para verificar alimentos que precisariam ser eliminados da dieta. Por outro lado, exames genéticos estão também sendo testados.


2 – A disbiose pode também causar acne, erupções, coceira, queda de cabelo e artrite reumatoide?

Sim, nas ocasiões em que as toxinas quebram a barreira intestinal e vão para a corrente sanguínea.


3 – Pode também causar refluxo no estomago?

Sim, além de distensão, refluxo, flatulência e dor de cabeça.



4 – Pode ainda causar obesidade?

Estudos indicam que sim, pois, ao falhar na absorção de nutrientes no intestino, o organismo passaria a solicitar mais alimentos. Além disso, já se sabe que a disbiose aumenta a resistência insulínica, que causa obesidade.


5- Iogurtes podem contribuir com o tratamento?

Sim, mas também é necessário fazer a manutenção com bons alimentos tais como fibras, verduras e legumes, além de cortar açúcar e carboidrato.


6 – A diarreia pode prejudicar o efeito de medicamentos de uso contínuo?

Sim. Por isso, é preciso tomar cuidado, inclusive, com antibióticos que provocam diarreia.





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Whatsapp Dra. Maithê: (11) 94542-8600



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